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Cintas para Amarração de Cargas

Em alguns casos, o uso da cinta de poliéster já se tornou obrigatório, inclusive com o amparo da Lei.
De acordo com a resolução 188 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), o transporte de toras de
madeira só poderá ser efetuado com a utilização de cintas ou, opcionalmente, com cabos de aço. O uso
de qualquer outro material está fora dos padrões exigidos nas normas.
De acordo com o gerente de qualidade da Tecnotextil um grupo de estudos da ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas) está desenvolvendo uma norma específica para uso de cintas, em qualquer
operação de transporte rodoviário de cargas. Embora a lei já permita o uso do produto, o objetivo
da medida é regulamentá-lo.

CONJUNTO DE AMARRAÇÃO ROBUSTEC

Na hora de amarrar a carga nacarroçaria do caminhão, boa
parte dos transportadores brasileiros ainda opta pelo uso de cordas,
cabos de aço e correntes, seguindo uma tradição que vem passando de geração
à geração. Agora, contudo, uma nova opção começa a ganhar espaço no mercado
de transportes, oferecendo a mesma confiabilidade de qualquer um desses
acessórios. São as cintas de poliéster, já adotadas por quase 10% dos transportadores
brasileiros, segundo cálculos dos próprios fabricantes. De acordo
com André Lopes, gerente de qualidade da Tecnotêxtil, a durabilidade do
produto é um dos motivos que explica a sua boa aceitação pelos usuários.
“Sem contar o fato da cinta de poliéster não amassar, riscar ou danificar a carga
e, ainda, ser mais fácil de manusear”.
Lopes conta também que as cintas têm o preço equivalente às correntes,
embora seja superior às cordas e cabos de aço. Mesmo assim, seu custo-benefício
torna o produto atrativo, garante o gerente. “A vida útil desse produto é
indeterminada, o que compensa economicamente para o consumidor”.

ECONOMIA DE CUSTOS - Usuário
das cintas de poliéster desde 2002, Sérgio Eduardo Cardoso, sócio-gerente da
carioca FRS Transportes, revela que obteve muitos ganhos com o poliéster, principalmente no que se
refere ao manuseio e a economia. Especializada no transporte de produtos de grandes proporções - materiais
de mergulho, câmeras hiperbáricas, vasos de pressão, tratores e tubulações - a FRS contabilizou
uma economia de custos em torno de 50%, em comparação aos gastos com cordas e cabos de aço.
“Em 90% das operações seu uso foi aprovado”, confessa Sérgio Eduardo que, agora, prefere comprar um lote de cintas,
ao invés de três de cordas.
Não sem motivos, Lopes aposta em um crescimento de 30% da demanda de cintas, nesse ano, oferecidas por cerca
de 80 empresas que comercializam o produto no país. “É preciso que haja uma mudança de hábito por parte do
empresariado”, observa. “Muitos preferem usar cordas simplesmente por desconhecerem as vantagens das cintas, a
começar pelo seu custo-benefício”, destaca o representante da Tecnotêxtil.

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